Quanto seu OpenSource é popular?

Quais são os aplicativos OpenSource mais utilizados? Qual a distribuição Linux mais popular entre todas? Essas são somente algumas das perguntas que o Open Source Census pretende responder.

O objetivo do programa (liderado pelo vendedor de softwares open source OpenLogic) não é apenas saber quais são os mais populares aplicativos a sistemas operacionais: seu principal alvo são as grandes empresas.

De acordo com o site BetaNews, o Open Source Census quer saber quantos softwares de código aberto as empresas utilizam, e que tipo de empresa os utilizam. “Queremos que as pessoas se sintam mais confortáveis a respeito de softwares open source. Em nossas ligações de vendas, percebemos que as empresas rodam mais softwares de código aberto do que imaginam. Pensamos que as elas estarão mais confortáveis se puderem ver o que estão rodando, e comparar seus resultados com outros lugares”, disse Kim Weins, responsável pelas vendas da OpenLogic.

Alguns dados da pesquisa (obtido em um teste beta com 62 máquinas) estão disponíveis para todos consultarem no site do programa. Esses dados preliminares revelam que cada empresa possui, em média, 92 pacotes de código aberto. Também mostraram que 50% das máquinas avaliadas estão rodando Ubuntu 7.10, e que outras porcentagens menores trazem Red Hat, Ubuntu 8.04, Gentoo 2 e Fedora 2.

Para realizar essa pesquisa foi desenvolvido um aplicativo (em código aberto, logicamente) de nome OSS Discovery, escrito em jRuby. Esse software está disponível para qualquer plataforma operacional (Windows, Mac OS X, Linux, Solaris e FreeBSD). O programa leva, em média, 45 minutos para escanear todo um computador com Ubuntu 7.10, conta o site Ars technica.

A OpenLogic não está sozinha nessa empreitada, entre seus parceiros estão O’Reilly Media, CollabNet, Navica, Unisys, OSBF (Open Source Business Foundation), Olliance Group e outros.

Interessados em participar do programa podem baixar os aplicativos necessários aqui.

Endereços de IP podem acabar em três anos

Para muitos executivos de indústrias, essa é uma notícia alarmante: os endereços de IP, utilizados para identificação de máquinas em redes como a internet, podem se esgotar em três anos.

A solução, segundo relataram companhias de tecnologia no site Network World, seria o uso do IPv6 (a versão 6 do protocolo IP), mais abrangente que o IPv4, sistema utilizado atualmente, que suporta 4 bilhões de endereços.

Entre as vantagens do uso da nova versão do protocolo, estão o espaço de endereçamento com tamanho de 128 bits, qualidade e maior variedade de serviços, melhor criptografia de dados e maior mobilidade, como pode ser lido na Wikipédia.

Na Conferência Mundial do IPv6 em Pequim neste ano, profissionais trataram a situação como uma crise, e não como um evento previsto de mercado, como relatou o site The Inquirer, o que pode indicar que a transposição para o IPv6 deve acontecer de maneira apressada e pouco controlada.

O governo dos Estados Unidos da América determinou que todas as suas agências federais devem oferecer suporte ao protocolo IPv6 até 2008. Em entrevista, Sandeep Singhal, diretor da rede Windows da Microsoft, disse que companhias estão perdendo tempo, pois deveriam estar desenvolvendo softwares para IPv6 desde já.