EUA proíbem fotos de bases militares no Google

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O Departamento de Defesa dos EUA proibiu o Google de oferecer imagens de bases militares , como tem feito serviços como Google Maps e o recém-lançado Street View.

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos proibiu o Google de oferecer imagens detalhadas de bases militares americanas, como o tem feito em serviços como Google Maps e o recém-lançado Street View.

Imagens dessas instalações em close-up e feitas do nível da rua representam uma “ameaça potencial” à segurança, disse o Pentágono.

A iniciativa se segue à descoberta de imagens da base do Exército em Houston, Fort Sam, no Estado americano do Texas, no serviço Street View, do Google Maps, que oferece na internet vistas panorâmicas de 360 graus tomadas ao nível do chão em 30 cidades dos Estados Unidos.

O serviço permite que internautas dirijam por uma rua, com sentido virtual, usando o mouse para ajustar a visão do cenário ao lado.

Um porta-voz do Google disse que as imagens dos locais sobre os quais os militares americanos manifestaram preocupação foram retiradas do site.

Larry Yu disse que a decisão da empresa de divulgar os detalhes da base no Texas foi “um erro”.Mas como muitas das imagens foram tiradas de vias públicas, as Forças Armadas dos Estados Unidos podem não ter direito legal de ordenar a remoção de todas elas.

Street View já causou controvérsia por causa de questões de privacidade.
Em um caso, o site revelou um homem deixando um clube de striptease.
O serviço Google Earth, que oferece imagens tiradas por satélite de qualquer parte do mundo, foi criticado por outros governos, preocupados que ele possa tornar públicos detalhes de determinadas instalações, comprometendo sua segurança.

“Nós tentamos adotar uma política de pedido de remoção de imagem – não só relativa a militares mas a usuários também”, disse Yu.

“Se as pessoas têm preocupação, elas deveriam nos contactar.”

Presidente da Microsoft afirma que empresa vai batalhar contra o Google

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O presidente-executivo da Microsoft, Steve Ballmer, prometeu na última quinta-feira (6) que sua empresa vai ganhar mercado diante do Google na publicidade on-line e nas buscas na web, mesmo que isso seja “a última coisa que ele faça” no comando do grupo.
Falando em uma conferência de tecnologia on-line da Microsoft, em Las Vegas, Ballmer reiterou suas justificativas para a oferta agressiva de US$ 41 bilhões que sua empresa apresentou pelo Yahoo, afirmando que a transação poderia acelerar seus esforços para montar uma forte concorrência ao Google.
“Pode ser que seja a última coisa que eu faça na Microsoft, mas chegaremos lá, e vamos trabalhar sempre para ganhar mercado”, disse Ballmer durante uma animada conversa com Guy Kawasaki, um executivo de capital para empreendimentos que foi um dos primeiros funcionários da Apple .
“No mercado online é só Google, Google, Google, mas estamos no jogo. Somos aquele cara pequeno mas persistente que ganha vindo de trás”, brincou Ballmer, cuja empresa é a maior produtora de software do mundo.
 Dança infame
Na longa conversa com Kawasaki, o executivo rebateu críticas ao Windows Vista e até reproduziu uma infame dança que lhe valeu notoriedade no mundo dos vídeos on-line e lhe garantiu o nada lisonjeiro apelido de “Monkey Boy” em certos círculos da internet.
Mas ele não disse muitas novidades sobre a oferta da empresa pelo Yahoo. A Microsoft propôs adquirir o Yahoo por US$ 31 dólares por ação, em dinheiro e ações. O conselho do Yahoo rejeitou essa oferta, dizendo que ela subestimava o valor da companhia.
“Fizemos a oferta, e ela está lá, cara”, disse Ballmer. Originalmente, a proposta estava na casa dos US$ 45 bilhões, mas a queda das ações da Microsoft resultou em queda no valor.
O presidente da Microsoft afirmou que, caso a transação seja concretizada, as duas empresas terão de reduzir as áreas em que existe sobreposição.
“Não deveríamos ter tudo duplicado. Não faria sentido ter dois serviços de busca, dois serviços de publicidade, dois serviços de e-mail; é algo que teremos de resolver”, disse Ballmer.